segunda-feira, 16 de novembro de 2009

y se...

todo no fuera como hoy?

volveriamos a nos conocer, sin antes conociendo?
como se fuisemos nadie para ninguno de los dos.

imposible. es como la pelicula del 'butterfly effect',
tendríamos que conocernos otra vez, en otros tipos, otro lugar...
pero siempre conectados por algun hilo,
obligados a esto.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

what if I...

do?

you mind?

what if I mind?

do you?

what if I do you?

what do you mind if I do?

you.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

tua egoísta insegurança

-
mar del Plata
-
já não suporto essa realidade.
e ainda tudo ocorre virtualmente,
por vezes me sinto um demente.
me culpo, e talvez seja covarde

da tua parte agir assim.
por saber e demonstrar
que talvez, quem sabe, amarias...
mas responde todos os dias
que é melhor ainda ignorar
e por ora evitar dizer sim.

já que teu não-dizer alimenta meu tesão
(...)
pensas mesmo isso?
pensas que curto sumiço?
que me prendes ao não responder?
pois realmente gostaria de ter
uma bela peça de atelier...

só se fosse pra decorar a parede.
não, não quero que sejas vedete,
tiete, groupie, chacrete.
não quero leitora assídua,
linda, virtual e escondida,
ter minha frase reconhecida
do fundo de onde vieste.

quero que faças sombra à Lua,
que ouças de mim aquilo que lês,
o que escrevo ao pensar demodê.
saiba, que sonho! ver-te nua.

não despida daquilo que vestiu
mas disto que metes no cantil
e que nem balas de fuzil
fazem correr parecendo funil
a essência do soldado esguio
que corre das balas na guerra civil

para chegar em casa, viril,
e ver sua mulher feliz,
sua amada que tanto ele quis,
e que tanto, imagino, serás
no dia que decidires
externar o que sentes, em paz.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

paixão inenarrável a que vivo hoje por ti.
'mas vocês nunca se pareceram sequer próximos...'
verdade, nunca me imaginei tão vidrado por ti.
desde pequeno criado para ingorar-te, talvez até te odiar. talvez o país inteiro, se pudesse vir até mim, viria dizendo 'não, ela não presta, e quem admira ela não é exemplo de nada. não tem um que se salve.'
pois bem, desde então cada dia mais eu fiquei mais intrigado.

porque diabos não gostar,
não me permitiria te amar,
se à distância tu sempre fostes tão agradável?
se parece tão semelhante em alguns aspectos meus e tão completante em outros que me faltam...
não entendo mesmo, será que chegar perto de ti me faria tão mal?
ou melhor: não entendia.

pois no verão eu decidi.
sim, eu devo ignorar o bloqueio, passar com a caminhonete por cima da cancela, como nos filmes. arrombar o portão de acesso à pista do aeroporto e invadir aquele vôo.
eu precisava te conhecer.
de uma forma ou de outra, sem que ninguém soubesse, eu sempre mantive essa curiosidade. e cultivei, com doses cada vez maiores de nutrientes.
até conhecer amigos mais recentes, e um par de outros que aceitaram me ouvir e vieram me apoiar. não aqueles que me poluíam a cabeça com palavras vermelhas, mas estes que me abriam os olhos, talvez para apontar-me o céu e o mar azuis, quiçá um reflexo dos olhos felizes teus. de longe nunca vi a cor, nunca sequer senti teu cheiro, o ar que te cerca. e agora estava prestes até mesmo a sentir tua temperatura!

sim, minha querida, eu te amei por muito tempo sem sequer ter conhecido, e agora admito tudo.
nesse vôo, nessa aventura que é correr atrás de ti contrariando a todos, com apoio de uns que outros.
os de longa data dizendo 'que peito tu tens de ignorar a todos nós e aceitar dicas destes novatos?'
eu lhes respondi, gritando:
- sim, eu enfrento, porque todo louco resignado seguirá louco calado e morrerá louco triste, marcado na linha do tempo. eu quero ser o louco que é mais louco por não aceitar a palavra repetitiva de vocês, por levantar-me do sofá, ir correndo viver feliz, e ser o louco que não morrerá sem experimentar, mas o que ficará pra sempre na memória por ELA, e morrerá mártir como os grandes.

(...)

enfim, cheguei.
'ahora si, yo y vos. vos y yo.
mi Buenos Aires QUERIDA!'

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

como nos vemos e somos vistos

Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito do comportamento humano. Segundo ele, os homens caminham pelo planeta em fila indiana, um atrás do outro, e cada um carregando uma sacola na sua frente e outra atrás de si.

Na sacola da frente, guardamos nossas qualidades. Obviamente, o resto - nossos defeitos - guardamos na sacola de trás. Por isso, durante nossa jornada nessa vida terrena, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuimos, orgulhosamente presas ao nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente nas costas do companheiro que anda a nossa frente - perceba: à nossa frente -, observando todos os defeitos que ele possui e carrega na sua mochila de trás.

Seguimos vivendo assim, nos julgando melhores que quem está à nossa frente, sem perceber que a pessoa andando logo atrás de nos está pensando a mesma coisa à nosso respeito.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

foi-se o tempo que eu perdia o sono por pensar muito em atos e fatos insignificantes. agora eu desperto em meio à noite fria sem pensamento algum. maldita dor de cicatrização que não me permite a continuidade na evasão. passo as horas de sempre trabalhando e estudando, com normalidade, rindo na hora de rir, comentando alguma notícia, porque não sou de ferro e nem me proíbem de buscar informação entre uma e outra papelada. até que ela por vezes me corte, e aí retorno ao motivo da insônia. durante a noite, sem mais nem menos, sinto o gosto indefinível de sangue.

não sei se alguém já percebeu um dia, assim como eu, que o sangue é das poucas coisas que não se define nos paladares apreciados pela língua e olfato em sintonia. doce não é, ok. mas azedo também não. amargo muito menos. dizem que "adstringente" é um outro tipo/nome de paladar, mas nem isso o sangue consegue ser. um pouco salgado? (...) não, não me convenço. não é que sangue não tenha gosto de nada. a água é que é insípida, porque é pura. o sangue não tem gosto PARECIDO com nada, porque tem gosto e cheiro de sangue.

interessante percepção. a água, que representa mais de setenta ou oitenta por cento do planeta e do nosso corpo, que regula ciclos e mais ciclos naturais, ela é a única coisa que tem gosto de água. alimento sem gosto a gente chama de... AGUADO! mas purinha, pura mesmo, só a água. em contrapartida, o sangue, transportador de toda a vida que a água tem dentro de nós, inclusive composto por água - pois é líquido -, o sangue também tem "sabor" único.

grandiosa e graciosamente, a água passeia pelo mundo. ela é teu prazer, ela é inclusive capaz de refletir toda imensidão que a contorna. ninguém vê a água como "aguada". inclusive nos revoltamos quando maltratam-na. a pobre água é poluída, e mesmo que só isso de mal possam fazer a ela, já está ela impotente. toda alegria que temos em dispor dela se deteriora ao vê-la deteriorada. o sangue fica escondido. ele é importantíssimo, inquestionável sua função. mas quando é que vemos o sangue? quando alguma coisa de ERRADO estiver acontecendo.

domingo, 28 de junho de 2009

re-bien again

todo sigue iguaaaaal
todo sigue igual de bien
siguen los amigos que quiero tener
no me puedo quejar
algunas chicas me van a entender
en esos momentos que no aguanto más
me puedo conformar

hago lo que quiero hacer
y no me sale mal
algunas cosas me toco perder
y otras pude ganar
tengo la banda que quiero tener
y más de una razón para pensar
que todo sigue igual

cambiar? no cambió nada
llegando hasta donde hoy llegué
todo está como estaba
todo está igual de bieeeeeeeen

hoje uma letra que diz muita coisa, principalmente pelo modo
como conheci a música, e a quem ela me remete.
gracias, pibes. gracias, chicas. mamá, papá, hermanos.